Dentre os projetos, tiveram destaque: Animar o projeto das
Igrejas-irmãs, expandir a Infância e Adolescência Missionária (IAM), fortalecer
a organização dos diversos níveis dos Conselhos Missionários (Regionais,
Diocesanos, Paroquiais), usar os meios de comunicação e as redes sociais para a
animação missionária, participar nos cursos missionários oferecidos no Brasil;
articular, acompanhar e partilhar as experiências missionárias, entre outros.
Ao longo da semana
houve espaço para a discussão e apresentação de vários temas que visaram
responder aos objetivos do evento. D. Leonardo Ulrich Steiner, , secretário geral da Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB) que esteve presente na
abertura da Semana , falou sobre o processo participativo por parte dos
bispos na elaboração das DGAE e destacou três palavras-chaves do primeiro
capítulo: gratuidade, alteridade e
encontro. Segundo ele, estes pontos são elementos essenciais do
cristianismo. O ser missionário nasce do Outro. Isto é, do
encontro e da admiração do outro. É resultado do encantamento, da admiração que
gera a gratuidade, não da obrigação. A
gratuidade é fonte que sacia a sede, sem nada de eu..., de cálculos, de
medidas,... Ela se realiza na Cruz de Cristo. O Cristo Crucificado anunciado
por Paulo. O crucificado no alto da cruz é a perda, suspensão de tudo. Ele não
tem terra, nem céu. O alto da Cruz, é a perda, a pobreza de Deus. Jesus perdera
tudo, mas não o essencial. Por isso pode dizer: “Em tuas mãos entrego meu
Espírito”. Nada mais Ele reteve de si. Tudo entregou ao Pai. A essência de ser
cristão é a intimidade e a certeza do Deus amoroso, cuidadoso..., que leva a
tudo oferecer na solidão, no escuro, na incerteza. Estas três palavras:
Encontro-gratuidade-alteridade, portanto, não são conceito, mas dinâmica da
vivência cristã.
Padre Paulo Suess, assessor teológico do COMINA e do CIMI, iluminou o segundo dia do encontro com uma reflexão crítica na qual procurou discernir e levantar elementos das DGAE fazendo uma comparação da caminhada missionária da Igreja no Brasil nos últimos 30 anos. “Estamos numa mudança de época. Como podemos responder a essa mudança de época se nós temos dificuldade de mudar nós mesmo?”, questionou o teólogo. “O que Deus quer falar nessa nova realidade?”, provocou.
As Pontifícias Obras
Missionárias (POM) fizeram uma exposição, no dia 24, sobre Missão Ad Gentes
(Além-fronteiras). O secretário nacional da Pontifícia União Missionária e São
Pedro Apóstolo, padre Savio Corinaldesi, destacou o conteúdo sobre essa
dimensão missionária presente no documento e refletiu sobre os desafios desse
aspecto para a Igreja. “A Igreja precisa sair de si, ir em busca, se colocar à
disposição”, afirmou. Completaram a exposição os secretários da Infância e
Adolescência Missionária (IAM) e da Juventude Missionária (JM),
respectivamente, os padres André Negreiros e Marcelo Gualberto, que falaram
sobre os trabalhos desenvolvidos pelas POM.
A diversidade e a
troca de experiências foram os elementos
agregadores do encontro, que foi rico pela diversidade dos participantes. Nas partilhas apareceram experiências
concretas realizadas no Brasil, bem como
além fronteiras.
Irmãs Celestina Peron e Ana Fusinato.
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