Missa de Sétimo dia da Irmã Santa Moscon

“Você foi presença viva do amor de Deus, profecia e ternura que gerou vida nova”.

Na quinta feira 23 de fevereiro ás 18:30h a comunidade de Morro do Chapéu- Paróquia Nossa Senhora da Graça, reuniu-se para a Missa de sétimo dia da Irmã Santa Moscon, momento de muitas emoções.

Estiveram presentes as Irmãs Sebastiana e Patrícia, oito Irmãs de outras Congregações Religiosas, vários sacerdotes da Diocese, Frei Gean Ofm Conv, Diácono Manoel, Seminaristas, as Comunidades rurais e pessoas de outras Paróquias: América Dourado, Canarana, Cafarnaum, Itaberaba, Irecê, Iraquara, Mulungu do Morro, João Dourado, Salobro e São Gabriel.

No início da celebração foi acolhida a comunidade, os visitantes e o bispo D. Tommaso Casianelli, todos recebendo uma fitinha preta para ser colocada no braço. Em seguida os catequistas, junto com os catequizandos entraram com uma foto da Ir.Santa ao som de um trompete instrumento musical de sopro com a melodia da música Nossa Senhora. Nesse momento as lágrimas brotaram as pessoas em silêncio, voltam os seus olhares para a foto e acompanharam lentamente, até a chegada no altar. Faltaram palavras para expressar os sentimentos que passou no coração de cada pessoa que contemplava esse momento.

A Eucaristia que foi celebrada foi um convite para a renovação da nossa fé na ressurreição e a confirmação da entrega nas mãos de Deus da nossa querida Ir. Santa. A leitura da biografia da Irmã foi um convite a fazermos memória da sua entrega e doação ao serviço do Reino. Logo após este momento o bispo D. Tomasso convidou a assembleia para invocação da Santíssima Trindade.

Outro momento significativo na celebração foi à leitura dos Escritos de São Francisco de Assis. Depois da proclamação do evangelho o Pe. Jackson Jader fez a homilia, o mesmo considerou que o momento era de alegria e tristeza. Alegria porque se sentia honrado em poder falar da irmã com a qual ele conviveu, sendo seu confessor e orientador espiritual. Tristeza, pois não a teríamos mais fisicamente entre nós.

Toda a celebração foi marcada, pela emoção das pessoas expressão do amor que sentiam pela Ir. Santa. O momento eucarístico foi o sinal da unidade, vivido com muita intensidade, receber Cristo como alimento em nossa vida.

Na ação de graças foi expressas algumas mensagens e sentimentos pela comunidade. Já tinha muitas lágrimas e nesse momento olhar para as pessoas e ver que todas se comoviam com tudo o que era dito. Os grupos de Rua iniciaram a sua homenagem convidando a todos para cantar um hino que a Ir. Santa, gostava muito:

“Pelas estradas da vida, nunca sozinho estás/ Contigo pelo caminho, Santa Maria vai

Ó vem conosco, vem caminhar, santa Maria vem/ Ó vem conosco, vem caminhar, santa Maria vem.”

Depois convidaram as Irmãs Luiza, Miranda, Patrícia e Sebastiana e entregou um presente e disseram algumas palavras sobre a vida da Ir. Santa junto com os grupos. E várias pessoas expressaram o que estavam sentindo e outras em seu coração apenas meditavam. Depois dos depoimentos foi lida a carta da Ministra provincial Ana Fusinato e em seguida apresentado uma projeção de algumas fotos da vida da Ir. Santa na Bahia. E o bispo fez questão de também dá o seu testemunho dizendo: “a morte da Irmã Santa, será um inicio de surgimento de várias vocações a vida religiosa feminina”. E depois dirigiu a bênção final.

A Irmã Santa Moscon, tinha está frase em sua Bíblia: “O pregador fala com dois lábios, com a sua vida e com a sua boa fama”. Por isso que podemos dizer que ela foi uma ótima pregadora e as suas palavras foram vivas e continuaram como ensinamentos para muitas pessoas.

Morro do Chapéu, 25 de fevereiro de 2012.

Irmãs Luiza, Miranda e Patrícia