JG
JUVENTUDE EM FEIRA DE SANTANA
Hoje, 12/06/2013, no encontro das
religiosas que participam do GT JUVENTUDES em Feira de Santana fomos agraciadas
com uma reflexão de Ir. Josefina T.I.S. da congregação das irmãs do Sagrado
Coração de Jesus atualmente morando em Santo Estevão, a qual nos ajudou a
refletir o texto de Lc 10,38-42, situado logo após a passagem do bom
samaritano.
Lucas quer ajudar a comunidade a perceber que o agir, na mística do
discipulado, deve acontecer a partir de um centro, não na correria e na
dispersão. O encontro de Jesus com as duas mulheres, Marta e Maria se dá na
casa, no espaço interior, comunidade. Marta e Maria duas caras da mesma moeda:
Jesus está centrado em servir, nos convida a servir centradas Nele. Maria não
só está escutando, mas está no seu centro, seu agir é de outra qualidade.
Quando estou centrada caminho com o centro que está em mim. Marta é convidada a
centra-se e ela é modelo que aprende com Jesus e se põe a servir a mesa, "Marta servia e lázaro..." (Jo
12,2); proclama a sua fé: “creio Senhor,
que tu és o Cristo, o Filho de Deus que devia vir ao mundo”(Jo 11,27). Este
evangelho nos desafia a conviver, a ESCUTAR, a ajudar a jovem a encontrar o seu
centro, a entrar em sua casa interior e a sair. O serviço é movimento do
Espírito que ajudou o samaritano (passagem que antecede a de Marta e Maria) a
sair do seu centro para agir com compaixão. É o desafio para o espaço da
juventude. Leva para a escuta no agir. Desafio de sair de nós mesmas a
conhecer, se aproximar, permanecer. Jesus queria estar com elas e sente com o
outro/a. Aprende com Marta a lavar os pés. O centro de Maria não está nela mesmo,
mas em Jesus. Não se cansa inutilmente. Esse evangelho nos convida a avaliar a
qualidade do nosso serviço e permanecer em Jesus, integrando essas duas
dinâmicas em nossa vida. A ajudar a jovem a ir à sua casa interior e por-se à
serviço da outra/o. O encontro de Marta, Maria e Jesus se dá na casa, na escuta
da outra, desarmado, sem cobranças, permitindo que a outra seja ela mesma. Realiza
o encontra-se de verdade.
O que desejamos experimentar em
nossas fraternidades? Ter o equilíbrio da casa – aconchego, espelhar isso em
nossas casas, onde a jovem se sente em casa, se sente acolhida. Jesus se sentiu
em casa. Nossas fraternidades são
Betânias onde as jovens se sentem em casa?
São espelho de relacionamento fraterno? Somos convidadas a por a nossa vida a serviço
do povo, porque não colocar também os nossos bens a serviço? Por que não emprestar algo nosso para ajudar
os jovens a bem realizar o seu encontro? Temos o exemplo de nossas mães: são
capazes de repartir tudo o que tem. Nós, quanto mais temos menos queremos
partilhar. Será que não está na hora de mudar?
partilha postada por Iria Minosso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário