A acolhida e apresentação
foi feita pelo diácono Francisco (Chico) e a mística motivada por Ir. Cristiane
Martins de Barros. Na sequência Ir. Marisa Ribeiro do Amaral fez memória de
como surgiu a Semana Social Brasileira e os temas e lemas das quatro semanas
que antecederam a que estávamos realizando o Estudo.
Apresentou também o Tema: Participação
da sociedade no processo de democratização do Estado Brasileiro eLema: Bem
Viver: Caminho para uma nova sociedade com o novo Estado, da V
Semana Social Brasileira.
Seguindo na proposta de
trabalho, Plácido Júnior da Comissão Pastoral da Terra fez uma rápida análise
da conjuntura pernambucana e nacional onde destacou:
Ø Territorização
do capital e monopólio do território camponês;
Ø CAMPO: lugar
privilegiado da atuação do capital;
Ø No momento
atual do capitalismo a crise significa um avanço do sistema capitalista;
Ø Aumento da
superexploração do trabalho;
Ø Diminuição dos
custos de produção;
Ø Apropriação dos
bens naturais;
Ø Ascorporações
recorre ao Estado;
Ø Nenhuma família
assentada em 2011 em PE;
Ø 109 comunidades
quilombolas só em PE;
Ø Transposição 8
bilhões já se foram e os canais prontos precisam de reformas;
Ø Des-envolvimento
do jeto feito pelo capitalismo não dá, ele desenvolve, desarticula o povo;
Ø Incra
desapropriou as terras para a Cooperativa Tiriri. As terras de
SUAPE pertence ao INCRA.
Ø Agricultores e
pescadores sendo expulsos de SUAPE.
Na sequência, Plácido abriu
o debate perguntando aos participantes: Como o capital e o Estado atuam
nesta diocese?Que assim responderam:
A concentração de riqueza
continua com poucos. Desenvolvimento do estado é maquiado. Desenvolvimento
social humano é esquecido.Palmares está fora doeixo de desenvolvimento de
SUAPE.Empresas agindono meio político partidário para manter o poder. Década de
70 éramos 90 milhões em ação. Hoje somos 190 milhões em questão.Nosso Estado
sempre foi um estado pobre, sofrido.Desenvolvimento sempre esteve no sul e
sudeste.Porque o Estado não tem controle social, controle de natalidade?Falta
de qualificação profissional. Precisamos pensar em educar e profissionalizar o
povo. Após as enchentes de 2010 e 2011 que o Estado está fazendo as
primeiras intervenções nesta região através das barragens e do projeto
reconstrução que chega de cima para baixo, sem diálogo com a sociedade civil ou
população atingida.
Finalizando a análise,
Plácidodeixou a seguinte questão para refletir, pensar: Que sociedade
estamos querendo construir?
A noite, os participantes
participaram do jubileu da pastoral da criança, missa na catedral.
No dia 18,a mística foi
motivada por Ir. Joelma e, na sequência Pe. Herminio Canova da Comissão
Pastoral da Terra, iluminou a temática através de trabalho em grupo com leitura
de alguns capítulos do texto base da V Semana Social Brasileira e de algumas exposições
teóricas.
Após todas essas colocações,
foi agradecida a presença e contribuição de Pe. Herminio.
A tarde, Ir. Sandra Leoni,
iniciou com o vídeo “História das Coisas” fechando o ver e a iluminação e
encaminhando para o agir. Em seguida foi feita a leitura do texto “Bem Viver”
do texto base da V Semana Social Brasileira. Em vista de uma proposta para o
Estado que queremos, foi feita uma breve explanação sobre Economia Solidária
como embrião de uma nova sociedade. Na sequência encaminhado para trabalho em
grupo, a fim de discutir que compromissos assumir como cidadãos (Estado) e como
católicos (Igreja) e sugerir nomes para a V Semana Social Brasileira a nível
regional que acontecerá nos dias 15 a 17 de março.
Segue as propostas
apresentadas e assumidas pela plenária:
Criação
de um fórum permanente na diocese sobre o desenvolvimento que queremos;
Ficou para este Fórum de Debate encaminhar as seguintes propostas:
Ø Promover audiências
públicas sobre transnordestina;
Ø Momentos de reflexão
com os movimentos e pastorais da diocese sobre sustentabilidade e
desenvolvimento;
Ø Elaborar um documento
solicitando ao Governo do Estado de Pernambuco prestação de contas da
reconstrução das cidades atingidas pela cheia.
Ø Provocar a criação de
um conselho sobre mortalidade materna;
Criar
e incentivar nas paróquias equipes para trabalhar a Economia Solidária para
colocar em prática o Estado que queremos;
Colocar
em prática o conteúdo da escola fé e política com maior participação das
pessoas e comprometimento dos padres com capacitação permanente a cada
semestre;
Provocar
nas pastorais a participação nos Conselhos Municipais;
Dar
visibilidade as pastorais sociais nas paróquiase do setor diocesano;
Produzir
e aproveitar dos materiais existentes para a formação de agentes das pastorais
sociais e de material gráfico para as paróquias, divulgando as Pastorais
Sociais existentes na diocese e o setor das pastorais sociais. Este ficou
para o Setor Social Diocesano com representante de cada pastoral social
elaborar.
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